quarta-feira, 24 de junho de 2015

Entre o humano e o animal

Gorila fêmea protegendo e amparando uma criança
desmaiada, que caiu em seu ambiente,
Entre o humano e o animal, algumas vezes mais pareço mesmo é um monstro, uma vez que para ser humano necessito ser animal, e que bom que sou animal, pois que somente sendo animal posso buscar minha humanidade, assim sempre serei um animal buscando meu ser social e humano.

Sou complexo, somos todos complexos, e desta complexidade mental, o que emerge é um ser psíquico plural, múltiplo, único enquanto ser, nas com uma identidade mental múltipla e transformável. A personalidade e as características do viver variam constantemente, horas de forma consciente e outras horas envoltas em total inconsciência, horas entendendo o que sou e outras horas sem sequer me conhecer, e o pior ainda muitas vezes sem conhecer que me desconheço, horas intencional e outras horas sem intenção, horas tendendo para humano (construído), horas tendendo para animal (natural), e o que é pior, horas tendendo a monstro vivente, que se acha humano.

domingo, 31 de maio de 2015

Pai, te amo

Pai, te amo (Texto escrito em 06 de março de 2013, enquanto meu pai estava em coma)

Convivemos tão próximos da morte que dela nos esquecemos. Como irmã siamesa ela está sempre conosco, se interpondo entre o presente que se vai e o presente que chega, e muitas vezes sequer a notamos. Num dia estamos bem, e no outro podemos já não mais estar.

Um dia meu pai está bem, e no outro está num CTI. Num dia ele está alegre, falante, apaixonado pelos netos, e no outro entregue nas mãos de médicos e de maquinário de suporte a vida.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Felicidade


Mais do que simplesmente buscar a felicidade, é necessário um compromisso pessoal nesta busca, é necessário alguma transformação, doação e muita transpiração.

Buscar a felicidade é mais do que um simples direito, é um dever humano.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Palavras

Palavras, o que possuem de sensacional, possuem também de perigosas.
A comunicação oral é algo por si só fantástica. A evolução, por múltiplos erros de cópia, e por vários caminhos, permitiu a seleção natural sucessiva de descendentes, nos quais ocorreram variações e adaptações, convergentes muitas vezes, que nos permitiu a capacidade de articular sons complexos e sob controle mental e, onde, ao mesmo tempo, propiciou uma evolução nos nossos circuitos neurais que permitiu alguma consciência, e assim o desenvolvimento da fala caminhou direto para uma capacidade de conversação e comunicação. Isto por si só já é estupendamente maravilhoso.